Economia

Petrobras anuncia pagamento de dividendos e movimenta mercado de investimentos

O pagamento dos dividendos A Petrobras, uma das maiores empresas do Brasil, anunciou na última sexta-feira à noite que seu Conselho de Administração decidiu pelo pagamento de 50% dos dividendos que haviam sido retidos integralmente. Essa proposta será levada à Assembleia Geral Ordinária da empresa, que acontecerá na próxima quinta-feira, dia 25 de Abril. O total de dividendos a ser distribuído soma 43,9 bilhões de reais. Com a metade desse valor sendo distribuída, é esperado que o caixa da União receba aproximadamente 6 bilhões de reais dos cerca de 22 bilhões que serão distribuídos. A Petrobras ressalta que a eventual distribuição da outra metade, a título de dividendos intermediários, será avaliada pelo conselho ao longo do exercício corrente. A importância do pagamento de dividendos O pagamento de dividendos é uma prática comum em empresas de capital aberto, como a Petrobras. Essa distribuição de lucros aos acionistas é uma forma de recompensar os investidores pela confiança depositada na empresa e pelos recursos financeiros que foram investidos. Além disso, o pagamento de dividendos também é um fator importante para atrair novos investidores e manter os atuais acionistas satisfeitos. No caso da Petrobras, o pagamento dos dividendos é especialmente relevante para o mercado de investimentos. Como uma das maiores empresas do país, a Petrobras tem uma grande base de acionistas, que inclui tanto investidores institucionais quanto pessoas físicas. O pagamento dos dividendos, portanto, movimenta o mercado e pode ter um impacto significativo no valor das ações da empresa. O impacto no mercado de investimentos O anúncio do pagamento dos dividendos pela Petrobras já está movimentando o mercado de investimentos. A expectativa é que o pagamento desses valores beneficie não apenas os acionistas da empresa, mas também a economia como um todo. Com a distribuição de aproximadamente 6 bilhões de reais para o caixa da União, o governo terá recursos adicionais para investir em áreas como saúde, educação e infraestrutura. Esse influxo de capital pode impulsionar o crescimento econômico e gerar novas oportunidades de emprego e negócios. Além disso, o pagamento dos dividendos também pode ter um impacto positivo no valor das ações da Petrobras. Com a distribuição desses recursos aos acionistas, a empresa demonstra sua solidez financeira e sua capacidade de gerar lucros consistentes. Isso pode atrair novos investidores e aumentar a demanda pelas ações da empresa, o que pode levar a um aumento no seu valor de mercado. Conclusão O pagamento dos dividendos pela Petrobras é uma notícia importante para o mercado de investimentos. Essa distribuição de lucros aos acionistas é uma forma de recompensar os investidores e pode ter um impacto significativo no valor das ações da empresa. Além disso, o pagamento dos dividendos também beneficia a economia como um todo, ao injetar recursos adicionais no caixa da União. A Petrobras oferece diversas formas de acompanhar as novidades e informações sobre a empresa, incluindo o canal do Infoman no WhatsApp. Se você ainda não é inscrito, aproveite para se inscrever e ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo dos negócios e da economia. Fonte: InfoMoney

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SP disponibiliza R$ 11 milhões para cidades atingidas pelas chuvas

Medidas incluem recuperação de muros de contenção e pontes O governo de São Paulo liberou R$ 11,1 milhões para 20 municípios que sofreram estragos causados pelas chuvas das últimas semanas. Os convênios com as prefeituras preveem medidas como recuperação de muros de contenção, pontes e desassoreamento de rios.  O governo recebeu solicitações para obras emergenciais das cidades de Amparo, Araraquara, Brotas, Caieiras, Cajamar, Capivari, Dois Córregos, Franco da Rocha, Indaiatuba, Jacupiranga, Juquitiba, Laranjal Paulista, Monte Mor, Morungaba, Porto Ferreira, Rafard, São Carlos, Socorro, São José do Barreiro e Santo Antônio. Entre as cidades atingidas, oito já decretaram estado de emergência. Para os municípios de Capivari, Monte Mor, Porto Ferreira, Rafard e Amparo o governo estadual também ofereceu ajuda humanitária, disponibilizando colchões, cobertores, cestas básicas e itens de higiene e limpeza. Araraquara Em Araraquara, no interior do estado, seis pessoas de uma mesma família morreram após o asfalto de uma avenida ceder e o carro onde estavam cair em um córrego. A cidade recebeu no domingo (8) a visita do presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Edição: Denise Griesinger Agenda Brasil

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Inflação oficial fecha 2022 em 5,79%

Alimentos e bebidas, principalmente, puxaram o índice O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, fechou 2022 com uma taxa de 5,79% acumulada no ano. O índice ficou abaixo dos 10,06% acumulados em 2021, segundo dados divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação acumulada de 2022 foi puxada principalmente pelos alimentos e bebidas, que tiveram alta de preços de 11,64% no ano, acima dos 7,94% de 2021. Também tiveram impacto importante os gastos com saúde e cuidados pessoais, que ficaram 11,43% mais caros. O grupo de despesas vestuário, por sua vez, teve a maior variação no mês: 18,02%. Os transportes ajudaram a frear o IPCA de 2022, ao registrar deflação (queda de preços) de 1,29% no ano. Esse grupo de despesas havia acumulado inflação de 21,03% no ano anterior. O grupo comunicação também fechou o ano com deflação: -1,02%. Os demais grupos apresentaram as seguintes taxas de inflação no ano: artigos de residência (7,89%), despesas pessoais (7,77%), educação (7,48%) e habitação (0,07%). Dezembro A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,62% em dezembro. A taxa ficou acima do 0,41% do mês anterior mas abaixo do 0,73% de dezembro de 2021. A maior alta de preços do mês veio do grupo saúde e cuidados pessoais (1,60%), que também teve o maior impacto na inflação oficial no período. Os itens com maior impacto nesse grupo foram produtos de higiene pessoal (3,65%), em especial os perfumes que, com uma alta de 9,02% tiveram o maior impacto individual no IPCA. Com uma inflação de 0,66%, os alimentos e bebidas tiveram o segundo maior impacto na inflação oficial de dezembro, puxados pelas altas de preços de produtos como tomate (14,17%), feijão-carioca (7,37%), cebola (4,56%) e arroz (3,77%). Nenhum grupo de despesas apresentou queda de preços no mês. Mas grupos como transporte e habitação tiveram mais baixas que em novembro. Os transportes tiveram taxa de 0,21% em dezembro, abaixo do 0,83% de novembro, devido às quedas de preços da gasolina (1,04%), óleo diesel (2,07%) e gás veicular (0,45%). As altas de preços do etanol (0,48%), das passagens aéreas (0,89%) e dos pedágios (3%) mantiveram os transportes com inflação. Habitação passou de 0,51% em novembro para 0,20% em dezembro, devido às altas menos intensas, em dezembro, de itens como aluguel residencial (0,40%) e energia elétrica residencial (0,20%). * Matéria alterada às 10h13 para acrescentar informações da inflação de dezembro Edição: Graça Adjuto Agencia Brasil

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Tesouro honra R$ 1,08 bilhão de dívidas de estados e município

Em 2022, a União honrou R$ 9,78 bilhões em dívidas O governo federal pagou R$ 1,08 bilhão em dívidas atrasadas de estados e municípios, em dezembro, informou hoje (9) a Secretaria do Tesouro Nacional. Os números dizem respeitos às dívidas garantidas pela União e não honradas por sete estados e constam do Relatório de Garantias Honradas pela União em operações de crédito. Foram R$ 643,62 milhões relativos à inadimplência do Rio de Janeiro; R$ 141,29 milhões de Pernambuco; R$ 76,2 milhões de Goiás; R$ 60,27 milhões do Rio Grande do Sul; R$ 57,57 milhões do Maranhão; R$ 43,39 milhões do Piauí; R$ 24,98 milhões de Alagoas e R$ 32,06 milhões do município de Taubaté (SP). No acumulado do ano de 2022, a União honrou R$ 9,78 bilhões em dívidas garantidas de entes subnacionais. Os maiores valores pagos foram para os estados do Rio de Janeiro (R$ 3,98 bilhões, ou 40,64% do total), de Minas Gerais (R$ 1,98 bilhão, ou 20,23% do total), de Goiás (R$ 1,29 bilhão, ou 13,17% do total) e do Rio Grande do Sul (R$ 886,57 milhões, ou 9,06% do total). No total, desde 2016, a União pagou R$ 51,69 bilhões para honrar garantias em operações de crédito. As garantias representam os ativos oferecidos pela União – representada pelo Tesouro Nacional – para cobrir eventuais calotes em empréstimos e financiamentos dos estados, municípios e outras entidades com bancos nacionais ou instituições estrangeiras, como o BID, Bird e o Banco Mundial. Como garantidor das operações, ele é comunicado pelos credores de que não houve a quitação de determinada parcela do contrato. Caso o ente não cumpra suas obrigações no prazo estipulado, o Tesouro compensa os calotes, mas desconta o valor coberto com bloqueios de repasses federais ordinários, além de impedir novos financiamentos. A Secretaria do Tesouro disse que monitora os eventuais atrasos de pagamentos dos contratos garantidos pela União, estabelecendo prazos para regularização das pendências, bem como “alertando os devedores para as sanções, penalidades e consequências previstas nos contratos e na legislação pertinente.” Caso o ente federativo não acerte as pendências, a exemplo dos casos de honra de aval ou de atraso nos pagamentos de operações de crédito garantidas, ele fica impedido de obter garantia da União para novos contratos de financiamento por até 12 meses. Há casos, entretanto, de bloqueio na execução das contragarantias, em razão de decisões judiciais. A secretaria esclarece, entretanto, que o valor de cada garantia honrada é atualizada diariamente pela Selic, a taxa básica de juros, a partir da data da honra. “A União também está impedida de executar contragarantias devido a algumas decisões judiciais. Tais contragarantias referem-se a garantias honradas dos estados de Alagoas, Maranhão, Pernambuco e Piauí, além do município de Taubaté-SP,” informou a Secretaria do Tesouro. Edição: Fernando Fraga Agencia Brasil

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Impostos pagos por brasileiros em 2022 passam de R$ 2,8 trilhões

Os impostos pagos pelos contribuintes brasileiros em todo o país em 2022 totalizaram R$ 2.890.489.835.290,32, de acordo com o Impostômetro, painel instalado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) na região central da capital paulista. Em 2021, o mesmo painel registrou aproximadamente R$ 2,6 trilhões, aumento de 11,5% de um ano para o outro. O montante é a soma do valor arrecadado pelos governos federal, estadual e municipal incluindo taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária. “O avanço em 2022 aconteceu pela maior arrecadação de tributos federais, apesar das desonerações promovidas pelo governo, como foi o caso dos combustíveis, energia elétrica e telecomunicações. E ainda tivemos inflação em níveis elevados, o que encarece produtos e serviços”, disse o economista do Instituto Gastão Vidigal da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa. Edição: Kleber Sampaio Agencia Brasil

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